terça-feira, 25 de maio de 2010

(im)Potência

Falamos daquilo que não se pode falar, porque não se pode dimensionar. Em busca pelo todo, por aquilo que une tudo o que há, pedimos e exigimos demais de nós mesmos. Ora, não há capacidade para se assemelhar ao todo (eis o limite intransponível!). Perante o todo somos efêmeros perguntadores de eternas perguntas sem respostas (há indícios, mas nada é suficientemente seguro). Enfim, resta-nos o inconsistente, pois simplesmente não conseguimos.

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